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sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Feminismo - uma história de mentiras vol. I

Para quem ainda não sabe, feministas bombardeiam a mídia de tempos em tempos com estatísticas com números alarmantes sobre violência doméstica, prostituição, cerceamento de direitos básicos e violência sexual, e também com reflexões e denúncias de práticas historicamente "machistas" e "misóginas". Mas quem não liga muito pra saber sobre a procedência de tais informações não imagina o quanto de mentiras e invenções existem por trás desses artigos e estudos supostamente "íntegros".

Em um post anterior, eu fiz uma breve introdução à pseudociência, ou ciência descartável, que é quando um estudioso qualquer negligencia os princípios básicos dos métodos empíricos e da ética científica em favor de uma ideologia político-ideológica. Eu não o criei em vão; este post é apenas o primeiro de uma série de artigos a serem publicados que comprovam a desonestidade intelectual feminista, que explica, entre outras coisas, por que elas vivem fugindo do debate e criando grupos fechados pela internet afora:


Robert Franknlin, 15/08/2009 (Glenn Sacks)

Christina Hoff-Sommers
Um dos piores aspectos históricos do feminismo é a tendência de algumas feministas a fabricar "fatos" e disfarçar outros. E é esta tradição em desonestidade intelectual que nos traz bravatas notórias como 'todos os homens são estupradores, e é isso mesmo que eles são' (Marilyn French); 'Todos os anos, 4 milhões de mulheres são espancadas até a morte no mundo todo' (Katherine Hanson); 'A renda da mulher cai 73% após um divórcio' (Lenore Weitzman); 'Na medida em que as águas da vida de uma mulher fluem para o mar da cultura ocidental, elas correm o risco de afundarem e desaparecerem' (Carol Gilligan); '95% das mulheres estão insatisfeitas com sua vida sexual' (Shere Hite); 'As mulheres são mesmo melhores' (Cokie Roberts)

Nem preciso dizer que eu posso mencionar muito mais. O mero fato dos livros e artigos antifeministas usarem a palavra 'mito' tão frequentemente fala por mim. E de fato, não é desconhecido que pesquisadoras feministas (Gilligan e Weitzman vêm à mente) baseiam suas conclusões em 'dados' de qualidade suspeita, jamais vistos por ninguém além delas mesmas. E quando outros pesquisadores solicitam ver tais dados, o tempo passa, os anos passam, e elas jamais aparecem com eles."

Com isto em mente, parece haver uma batalha em curso entre Christina Hoff Sommers e uma professora de Direito, a feminista Nancy K. D. Lemon, sobre algumas afirmações escancaradamente falsas do último artigo desta sobre violência doméstica. Sommers já havia apontado os erros de Lemon antes, e agora, neste artigo, Lemon tenta se defender (Crônicas da Educação Superior – Chronicle of Higher Education, 8/10/2009).

Várias afirmações de Lemon têm problemas. Uma delas tem a ver com a “regra geral”*, que segundo feministas da indústria da violência doméstica sempre nos têm dito, originou-se de uma tradição legal que permitia aos homens baterem em suas mulheres com uma vara, desde que esta não fosse mais grossa que um polegar. Lemon afirma em seu livro que esta tradição surgiu com o primeiro rei de Roma, Rômulo I (753-717 a.C.). O único problema com essa afirmação é que, a) Rômulo provavelmente é um rei fictício, e b) em essência, todos os registros históricos de Roma de antes de 390 a.C. foram destruídos pelos gauleses, fazendo com que o conhecimento sobre as origens de Roma seja “perigosamente hipotético”, de acordo com historiadores com mais reputação que Lemon.

A charlatã advogada
Nancy Lemon
Mas não se preocupe. Lemon nos diz que “Lívio e Plutarco” afirmam que Rômulo realmente existiu e, por isso, a história deve ser real. Mas para a infelicidade dela, Lívio e Plutarco sofriam da mesma carência de referências que os historiadores de hoje sofrem sobre as origens de Roma e de seus primeiros reis. Por estarem escrevendo algo que tinha acontecido 700 anos antes de sua época, o que eles fizeram foi reciclar (de uma forma mais elegante) lendas sobre os primeiros dias de Roma.

Lemon parece acreditar que a disciplina da História antiga é a mesma da História moderna. Ela parece não perceber que Lívio e Plutarco estavam em uma missão totalmente diferente do que entendemos hoje como registro histórico. O que os historiadores antigos faziam estava mais próximo do misticismo que do empiricismo. Como descrito pelos historiadores Will e Ariel Durant, “os historiadores romanos viam a História como uma figura híbrida de retórica e filosofia: se pudermos acreditar neles, [temos que considerar que] eles escreviam de forma a ilustrar preceitos éticos usando uma narrativa eloquente – para adornar uma moral com uma fábula”. Isto é totalmente desconhecido para Lemon. Para ela, se Lívio e Plutarco disseram isto, logo é real, por mais improvável que seja.  Claro que Lívio disse também que [o mesmo rei] Rômulo foi concebido de uma relação entre o deus Marte e a virgem vestal Réia Sílvia. Talvez Lemon acredite nisto também, por que não? Afinal, foi Lívio quem disse.

Após citar um mito como um fato histórico, Lemon se adianta para afirmar que a “regra geral” era um componente do Direito comum britânico. Para a infelicidade dela, no entanto, o Direito comum britânico não fala nada disso, como Sommers menciona. Nem nos Compêndios da Autoridade de William Blackstone e nem em outras fontes isso aparece. Alguns casos americanos o mencionam, mas jamais de forma autoritária e sem nenhuma citação de fontes. Claro que algumas pessoas devem ter acreditado que a “regra geral” existiu um dia, mas não há evidencia delas estarem certas. E Lemon com certeza não está mais.

Loba alimentando aquele que seria
o "pioneiro" da violência doméstica
Nenhum artigo feminista sobre violência doméstica seria completo sem alguma coisa escancaradamente falsa sobre  incidência de violência doméstica, e o artigo de Lemon não é exceção.  Ela diz, por exemplo, que “entre 20 e 35% das mulheres que procuram assistência médica de emergência sofreram algum tipo de violência doméstica”. Isto, com certeza, é totalmente falso. De fato, a evidência mais próxima que ela poderia usar como prova seriam as estatísticas do Centro de Controle de Doenças dos Estados Unidos (CDC em inglês) que indicam que 35% das mulheres atendidas na emergência com ferimentos foram vítimas da violência doméstica. Para Lemon, tudo isso é a mesma coisa, só que se a afirmação dela fosse verdadeira, teríamos entre 8 e 14 milhões de mulheres vítimas de violência doméstica nos hospitais todos os anos. No entanto, este número é de aproximadamente 192 mil. Os números de Lemon estão extrapolados em um fator de 40 a 70, mas quem está contando?

Não vou nem continuar. Sommers é muito melhor que eu em arrancar o que está por trás das afirmações de Lemon, completamente carentes de fatos e confiabilidade. O texto de Sommers é um ótimo escrito sobre a desonestidade intelectual abundante nos discursos feministas.  Mas o que eu tenho a dizer é o seguinte: na maioria dos casos, as feministas não se preocupam em tentar catalogar suas alegações falsas. Elas contam com seu espírito de papagaio para repetir inquestionavelmente o que dizem e ficam satisfeitas com isto. Mas desta vez, devido ao próprio semancol, Lemon respondeu Sommers e tentou justificar as afirmações de seu livro. Eu aposto que ela não irá mais cometer o mesmo erro de novo.

* = rule of thumb, “regra do polegar”

Christina Hoff-Sommers, escritora e ex-professora de Filosofia, é uma das críticas do feminismo mais influentes dos Estados Unidos, apesar dela mesma se autodeclarar uma "feminista imparcial" como Warren Farrell. Autora de "The War Against Boys" e "The Science on Women in Science"

Um comentário:

  1. Don Corleone5/1/13 10:46 AM

    Mentiras e mais mentiras. É só fazer uma estatística nos registros hospitalares e veremos que mulheres que procuram atendimento são em números pífios, não existe nada do que as feministas alardeiam, não existe epidemia de violência como elas repetem "ad nauseam". Assim como não existe epidemia de estupros. O número de estupros é pífio. Mas essa repetição é bem planejada, a jogada é colocar pavor pra criar uma cultura vitimista e com isso conseguir mais benefícios, e por tabela, atacar e rebaixar os homens. As feminazis são assim mesmo, mentirosas.

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